RECUPERAÇÃO JUDICIAL LIGHT (LIGT3)? | SEQUÊNCIA DAS LOJAS AMERICANAS?
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RECUPERAÇÃO JUDICIAL LIGHT (LIGT3)? | SEQUÊNCIA DAS LOJAS AMERICANAS?
Se você mora no Rio de Janeiro, muito provavelmente já ouviu falar na Light (uma das maiores empresas de energia elétrica do Brasil e a responsável pela distribuição da energia elétrica no Rio)
Acontece que tem alguns rumores no mercado dizendo que a empresa está passando por um grande problema financeiro por conta do endividamento da empresa e que tem uma grande chance da Light pedir recuperação judicial!
Mas CALMA! No vídeo de hoje vídeo vamos entender:
– A RELAÇÃO ENTRE ESSE CASO E O DA AMERICANAS
– SE A LIGHT REALMENTE VAI PASSAR POR UM PROBLEMA GRAVE
– COMO TUDO ISSO IMPACTA NO SEU BOLSO
– O QUE TÁ ACONTECENDO COM A LIGHT (LIGT3)?
Tudo começa com o vencimento das concessões da Light:
A principal distribuidora da empresa, a Light Serviços de Eletricidade S.A., é responsável por mais de 90% de toda receita liquida da Light. Acontece que ela vai ter seu contrato vencendo em junho de 2026.
Para renovar a concessão, a empresa precisa apresentar indicadores de qualidade e performance adequados aos limites estabelecidos pela Aneel.
Se olharmos os indicadores de perda de energia da Aneel, veremos que a Light teve uma perda total de 27% de energia, e o máximo exigido pela Aneel é 19%, ou seja, essa perda de energia acima do limite ela não pode repassar pro consumidor, e assim, ela precisa tirar do próprio bolso pra cobrir
Isso acontece porque ela atua em uma das áreas mais difíceis do país em termos operacionais, devido aos famosos “gatos” e furtos de energia que acontecem no Rio de Janeiro (sem falar na falta de fiscalização e no alto índice de criminalidade também)
O “problema” não para por aí. Cerca de 57% das dívidas da empresa vão vencer entre 2022 e 2025
Por conta disso, a empresa tem grande necessidade de gerar fluxos de caixa positivos para amortizar a sua dívida
Outra saída seria renegociar parte da dívida, mas dificilmente os credores vão aceitar sem que aconteça a renovação da concessão antes
Pra piorar, a Fitch, uma das maiores agências de risco do mundo, rebaixou a classificação da Light de “BB-” para “CCC+”, que já é um grau de especulação um pouco mais elevado.
A Fitch apontou 3 questões como motivo para a revisão:
1. Potencial reestruturação da dívida
2. Necessidades crescentes de financiamento
3. Alavancagem consolidada moderada
Sem falar que a Light contratou a Laplace Finanças, uma empresa de assessoria e consultora financeira, com o objetivo de receber assessoria na análise de estratégias financeiras
Detalhe… a Laplace foi quem mais recentemente assessorou a Oi durante sua recuperação judicial.
E segundo informações do jornalista Lauro Jardim, do O Globo, a Light, que tem na composição acionária Ronaldo Cezar Coelho (20%) e Beto Sicupira (10%), pode estar prestes a pedir recuperação judicial.
Acontece que o próprio Beto Sicupira também é um dos 3 grandes acionistas da Americanas (AMER3), junto com o Jorge Paulo Lemann e o Marcel Telles.
É claro que é impossível de prever o que exatamente vai acontecer, mas o mais provável são 2 cenários:
1. A Light conseguir renovar a concessão
– Se acontecer, ela pode fazer a “rolagem da dívida” – é basicamente adiar o pagamento.
2. Light não conseguir renovar a sua concessão
– Nesse caso, ela vai perder o direito de operar na atual área de operação dela.
Desde que o mercado abriu com essas notícias de uma possível recuperação judicial, as ações da LIGT3 já caíram mais de 10%
Se você quer entender como isso pode impactar o seu bolso e muito mais, assiste o vídeo de hoje que vai agregar – e muito – com o seu conhecimento 😉
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