COMO INVESTIR BEM NA CRISE! | 4 passos para escolher BOAS empresas

*ESSE VÍDEO NÃO É UMA RECOMENDAÇÃO DE INVESTIMENTO.*

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1) Baixo endividamento, principalmente de curto prazo

– A ideia é simples: empresas muito endividadas e com uma maior parte dessa dívida em curto prazo, tendem a sofrer muito mais com a crise.

– A divida bate na porta, a empresa tem que arranjar capital rápido, o que nem sempre é possível… enfim, empresas com esse perfil vão ter que ter um jogo de cintura muito maior que as outras.

E como faço pra saber isso? Indo no balanço patrimonial.

Total da dívida = soma de empréstimos e financiamentos do passivo circulante + soma de empréstimos e financiamentos do passivo não-circulante

Dívida de curto prazo = soma de empréstimos e financiamentos do passivo circulante.
Então, pra sabermos quantos % da dívida é de curto prazo, dividimos a dívida de curto prazo pelo total da dívida.

2) Empresas com um nível de caixa disponível considerado
– Uma das formas de verificar essa capacidade é pelo indicador que chamamos de DÍVIDA LIQUIDA.

OU seja, quanto de dívida ainda sobra da empresa descontando o seu caixa.
Perceba aqui, que o indicador desconta o caixa da dívida, e não o contrário. Por isso, quanto menor o número, MELHOR ele é.

E indo direto pra dívida liquida da Arezzo: -R$96.899.000

OU SEJA, apesar da dívida da Arezzo ser mais de 80% no curto prazo, a Arezzo tem caixa mais do que suficiente pra quitar essa dívida, já que ela tem 96 milhões a mais em caixa pra lidar com elas.

3) Empresas com fácil adaptação dos negócios pra internet

– Essa característica é menos quantitativa, e mais qualitativa.

– A ideia é olhar pro cenário atual, e vermos ele acontecendo na prática pras empresas.

– Existe uma diferença entre, por exemplo, uma magazine luiza, que tem um e-commerce já muito bem estruturado, do que pra uma como a Ecorodovias, que é uma empresa de concessões rodoviárias? EXISTE.

E, claro, isso não quer dizer que uma é melhor que a outra, mas o ponto é: essas empresas vão ser impactadas de formas diferentes na crise, e isso não só do ponto de vista da receita, mas do ponto de vista dos funcionários também: em um cenário de muito stress, lockdown, qual das duas será que terá maior capacidade de manter os seus funcionários em home-office, por exemplo?

Isso tem que ser levado em conta.

momento legal de falar dessa noticia do marketwatch:

4) Qualidade, não Potencial

– Com as quedas na crise, tudo aparenta estar muito barato.

– Mas, imaginando um cenário de stress, imagina que essa crise atual saia do corona vírus e se torna uma crise de recessão econômica.

– Nesses casos, é bem possível que então as empresas que tinham o seu valuation pautado no CRESCIMENTO, se tornem empresas não tão boas assim. Não porque vão quebrar, mas porque o valuation anterior precificava um crescimento que pode muito bem agora não ocorrer no futuro.

– Por conta disso, essa é a hora de trocarmos a nossa visão: não procurarmos por empresas com grande potencial de crescimento futuro, e os caçamba.

Agora, é hora de fazermos o simples: de procurar empresas de qualidade. De empresas que até pouco tempo atrás estavam muito bem precificadas, mas que caíram muito de preço.

E o que ver nessas empresas?

– P/L abaixo da média histórica;

– Um crescimento de lucratividade estável, com lucratividade recorrente;

– Um patamar bom de margem liquida;

– níveis de endividamento bons (como no item 1 e 2 desse guia);

– Um bom Market share, sendo uma empresa possivelmente já consolidada no setor;

– Atento também se a empresa pode ser inserida dentro do contexto “essencial” (produtora de alimentos, bancos, etc.)

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